18 de fevereiro de 2008

poema para um músculo involuntário.

uma vez que não pensa, só pulsa
e pula em desespero ao menor sinal
corre atrapalhado no vale da memória
tropeça, cai, levanta e resolve encontrar
outra futura lembrança para poder cuidar

menina, esse seu coração
indeciso como ele só
monta e desmonta
mas é puro, tão puro
que me dá é muita dó.




"chego voando pra te visitar
talvez, por engano, eu venha te beijar
mudo meu plano pra não te machucar
tô aqui soprando o que alumia meu cantar..."
(soprano; o teatro mágico.)