(às vítimas do meu id, perdão. ao meu id, obrigada. à lapa, um desejo tímido de retorno. parece que lá todas as noites são do id. um verdadeiro paraíso, eu diria.)
deixo meu id me sustentar. a minha boca procura outras bocas, os meus pés flutuam leves sobre o chão. deixo meu id reger as noites de fim de semana, deito-me. a minha pele busca um calor intenso, meu desejo é imenso, infinito, inefável.
e pode até ser preenchimento de vazio psicológico, se assim você preferir categorizar. mas eu chamo de instinto.
tranca o super ego. as noites devem ser do id, do impulso. as noites devem ser do amor perpetuado, num corpo só, como for.
