21 de janeiro de 2008

prosa poética em id.

(às vítimas do meu id, perdão. ao meu id, obrigada. à lapa, um desejo tímido de retorno. parece que lá todas as noites são do id. um verdadeiro paraíso, eu diria.)



deixo meu id me sustentar. a minha boca procura outras bocas, os meus pés flutuam leves sobre o chão. deixo meu id reger as noites de fim de semana, deito-me. a minha pele busca um calor intenso, meu desejo é imenso, infinito, inefável.

e pode até ser preenchimento de vazio psicológico, se assim você preferir categorizar. mas eu chamo de instinto.

tranca o super ego. as noites devem ser do id, do impulso. as noites devem ser do amor perpetuado, num corpo só, como for.