13 de janeiro de 2010

penso, logo não durmo.

as horas estão passando no meu relógio de parede, tic tac. são velozes, são hostis. estão incansavel e torturantemente conectadas aos meus pensamentos de outrora. na escuridão do quarto e no calor da noite brotam, das mais variadas origens, as imagens que quero esquecer. penso, logo não durmo. penso, logo não durmo. penso, logo não durmo!

e me livro do nexo, do senso... vou me perdendo entre as teclas num jogo de letras, fonemas, palavras, suor, medo, recordações, desassossego. não desligo, não apago, não consigo. me resta o barulho incômodo dos dedos no teclado e a esperança de que o sono venha a galope, ainda que me angustie pensar nos sonhos porvir.

como posso silenciar minhas lembranças?